domingo, 15 de agosto de 2010

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É, outro sonho que ficou no passado.
Mais rostos que fazem crescer a solidão.
Um vago nada, em algum lugar aqui dentro.
Uma máquina pulsante, automática,
Livre de estar livre, material. Orgânica.
O sorriso de máscara, a voz que abafa o choro.
Os pés que não param de não sair do lugar.
Aquela luz sempre amarrada no fim do túnel infinito,
Ser incapaz de alcançá-la, por ser nada.
Gritar, inaudível, nada adianta, ser efêmero.
Pulsa o Sol, só. Luz da mente, ignóbil. Sem sentido.
A máquina...
O peito...
O silêncio, no escuro.
Indiferente.

-Dann'Rude

4 comentários:

Anônimo disse...

A solidão é um estado de meditação
Para pôr em ordem as nossas ideias
Para alcançar a paz e harmonia na nossa alma;
Mas o isolamento é um estado de apatia, - No que o ser humano se afasta de todos, - Até de si mesmo,
Sem saber o caminho que deve seguir...

Nelson Agadé

"nos dias em que me sinto só é nos dias em que me encontro mais e mesmo assim eu sei existe alguém pra me libertar" (Los hermanos)

ps: cara como me identifico com a passagem desta letra de música!

Jeferson Cardoso disse...

Mas cheio de vida!

*Entre o sonho e a realidade eu prefiro a realidade que me permita sonhar. http://jefhcardoso.blogspot.com

Lú Rapozzo disse...

Muito bom seu poema *-*
bem complexo e intenso !

beijuxx
;**

d.marinho disse...

te li :)